(Re)existências a ruptura do metabolismo entre o ser e natureza: ensaio sobre os Guardiões das Sementes Crioulas de Rio Grande (RS)
Palabras clave:
Guardiões, Sementes Crioulas, Rio Grande, Natureza, Ruptura MetabólicaResumen
Ao longo do desenvolvimento histórico, o ser humano relaciona-se com a natureza através do trabalho, mantendo o que Marx definiu como metabolismo entre sociedade e natureza. Contudo, com o avanço do modo de produção capitalista em escala global e da acumulação primitiva, ocorreu uma ruptura na interação metabólica entre sociedade e natureza, conforme análises de Foster e Clark (2004). Na contemporaneidade, a moderna tecnologia, ligada à engenharia genética e à ciência reducionista, alterou significativamente essa relação ao introduzir sementes geneticamente modificadas, insumos químicos e ferramentas técnicas, agravando a ruptura metabólica. Inicialmente, utilizamos o Materialismo Histórico e Dialético para entender as transformações na concepção das sementes ao longo do tempo. Em seguida, a partir de estudos de campo e entrevistas semiestruturadas, dialogamos com os guardiões das sementes crioulas de Rio Grande, buscando compreender como esses indivíduos percebem sua relação com a natureza através de suas práticas diárias e nas feiras de troca de sementes. Esses guardiões representam um elo que ainda mantém o metabolismo entre ser e natureza, preservando práticas tradicionais e promovendo a conservação da biodiversidade em um cenário dominado por tecnologias modernas e práticas agrícolas industriais.
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Derechos de autor 2024 Darlan Goulart, Jussara Mantelli
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